A decisão de adotar novas tecnologias pode parecer um salto no escuro. Ainda mais quando falamos de plataformas de IA na construção civil. Como saber se o investimento realmente faz sentido? Existe uma maneira simples e clara de colocar números nessa conta? Medir o ROI (Retorno sobre o Investimento) deixa de ser só um desejo para virar uma necessidade real em tempos de recursos mais enxutos.
Por que medir o ROI é tão difícil na construção?
A construção civil é um setor bem conservador e, de certa forma, resistente a mudanças. Segundo dados da Pesquisa Industrial Anual do IBGE, o setor movimentou R$ 270 bilhões e empregou mais de 2,3 milhões de pessoas em 2020 (conforme o IBGE). Todo esse volume é gerido muitas vezes com práticas que mudam pouco ao longo das décadas.
Quem já trabalhou no canteiro sabe: cada obra é quase um organismo vivo. Há diferentes especialidades, dezenas de documentos, interpretações de projetos, orçamentos, dúvidas e retrabalho. Em contextos assim, entender onde a tecnologia realmente muda o jogo pode parecer nebuloso.
“O ROI só fica claro quando todo mundo fala a mesma língua, do engenheiro ao financeiro.”
O cálculo do ROI precisa ir além do custo da plataforma. É preciso capturar os ganhos reais, mesmo aqueles um pouco mais escondidos.
O que é ROI na prática?
ROI significa “Retorno sobre o Investimento”. É uma métrica financeira usada nos setores mais diversos. No caso das construtoras, o objetivo é descobrir quanto cada real investido em IA retorna, seja em redução de desperdícios, aceleração de entregas ou minimização do retrabalho.
- Fórmula básica: ROI = (Ganho obtido – Investimento realizado) / Investimento realizado
Embora pareça direto, medir esses ganhos exige um olhar atento. Na plataforma Simia, por exemplo, o foco está em transformar horas de reuniões e desalinhamentos em decisões rápidas e bem embasadas.
Indicadores-chave para o setor
Antes de instalar qualquer IA, faça um diagnóstico. Quais indicadores mostram que a obra está bem conduzida? Alguns exemplos usados por empresas de todo o país:
- Horas gastas em reuniões por etapa.
- Tempo médio para tomada de decisão crítica.
- Percentual de retrabalho registrado.
- Desvios de prazo em etapas principais.
- Custos relacionados a mudanças de escopo.
- Número de não conformidades documentadas.
- Satisfação dos stakeholders (pesquisas rápidas).
Para aprofundar nestes tópicos, vale consultar os debates sobre construção no blog Simia, que trazem estudos e práticas do setor.
Dicas para coletar dados no canteiro
Neste ponto, um cuidado especial: dados “na mão” são raros em canteiros tradicionais. Então, antes de pensar em IA, organize a casa.
- Defina quais métricas você realmente quer acompanhar. Seja específico, um excesso de indicadores atrapalha.
- Faça um registro das rotinas antes da implantação. Anote, por exemplo, tempo médio das reuniões semanais, volume de retrabalho apontado e custos emergenciais.
- Invista em pequenos formulários eletrônicos. Até mesmo planilhas simples já ajudam na captura de informações essenciais para comparar o antes e o depois.
- Guarde registros fotográficos dos avanços de cada etapa da obra. Esses dados visuais ajudam a embasar relatórios mais qualitativos.
Na plataforma Simia, a gestão inteligente de documentos faz com que a coleta e a integração dessas informações sejam feitas de forma automática, agregando valor ao gestor de obra.
Relatórios práticos: o que apresentar para diretoria?
Diretores técnicos e financeiros querem clareza e objetividade. Por isso, invista em relatórios curtos, com gráficos, evolução de indicadores e, sempre que possível, comentários embasados de especialistas.
“Não é só o relatório, mas a confiança em dizer: o risco caiu, o retrabalho sumiu.”
Sugestões para seus relatórios:
- Comparativos de “antes e depois” para cada indicador-chave.
- Resumo dos principais ganhos diretos (tempo, redução de despesa, menor retrabalho).
- Casos rápidos de decisões que mudaram o rumo de problemas reais.
- Depoimentos de engenheiros, orçamentistas ou consultores na linha de frente.
Outra dica: envie pequenos trechos desses relatórios para grupos de WhatsApp da obra. A criação de cultura digital vem de exemplos do dia a dia.
Como mensurar o ganho real?
Imagine que uma construtora utilizava, em média, 12 horas por semana em reuniões de alinhamento. Após três meses usando a plataforma Simia, o mesmo alinhamento passou a ser feito em menos de 2 horas semanais. Se o custo/hora dos especialistas envolvidos fosse de R$ 150, a economia no mês ultrapassaria R$ 6.000 apenas em reuniões, sem contar ganhos indiretos.
Adicione a isso os resultados de debates multidisciplinares, como redução no retrabalho, decisões mais rápidas de obra e entregas dentro do prazo. Algumas empresas já relataram ganhos concretos ao adotar IA estruturada, especialmente quando os relatórios gerados são usados, como mostrado em casos de relatórios executivos em obras.
Exemplo real: decisão embasada muda a rota
Uma construtora do Sul trouxe para dentro a plataforma Simia buscando acabar com reuniões improdutivas entre engenharia, orçamento e planejamento. Em apenas duas semanas de uso, três decisões críticas foram tomadas com base em relatórios gerados automaticamente após debates estruturados por IA. O resultado? Eliminação de uma etapa inteira de retrabalho, ganho de cinco dias no cronograma, corte de quase 2% nos custos da etapa.
“Antes, cada área puxava para um lado. Agora, tudo fica transparente na mesma mesa digital.”
Para conhecer mais casos e depoimentos, avalie os conteúdos sobre implantação de IA em obras.
Como comparar o antes e depois de implementar IA?
Não espere por experiências milagrosas do dia para a noite. Os ganhos aparecem, mas dependem de cultura, disciplina na coleta dos dados e uso dos relatórios.
- Separe séries históricas dos indicadores de obra antes da adoção da plataforma.
- Comece a registrar os mesmos indicadores após a implantação.
- Consuma relatórios periódicos, comparando tendências (redução de horas, queda no retrabalho, menos ordens de mudança de escopo).
- Converse com o time: pequenas percepções, mesmo que não estejam nos relatórios, são parte do resultado.
O segredo está em criar um ciclo de aprendizado. IA como a Simia deve servir para aproximar as áreas técnicas, não só para emitir relatórios. E, se a obra anda melhor e o clima do time melhora, é sinal que o ROI está chegando.
Quer entender como abandonar o achismo na sua gestão? No artigo decisões baseadas em dados estão pontos práticos para você avançar.
Conclusão: ROI real vai além dos números
Plataformas de IA como a Simia resolvem o desafio de alinhar diferentes especialistas e evitar decisões baseadas na intuição ou na pressão do relógio. Quando o ROI é bem medido, fica muito mais simples convencer a diretoria e os times de obra a apostar em inovação.
“Dados concretos, menos ruído, mais obra entregue no prazo. Isso sim é retorno.”
Se você quer levar o uso estratégico de IA para dentro do seu canteiro, fique atento aos detalhes da implementação, à comparação inteligente dos indicadores e à forma de apresentar resultados à liderança. O futuro da construção está em decisões rápidas, informação clara e menos reuniões.
Conheça a Plataforma Simia e veja como é possível transformar, no dia a dia, a sua obra e o valor da sua gestão.
Perguntas frequentes sobre ROI de IA na construção
O que é ROI em plataformas de IA?
ROI (Retorno sobre o Investimento) em plataformas de IA é uma medida para saber quanto os recursos gastos em tecnologia realmente retornam em ganhos financeiros, produtivos ou de qualidade em obras. É o cálculo que mostra se valeu a pena investir numa solução de IA para resolver problemas antigos do canteiro e da gestão.
Como calcular o ROI na construção?
Para calcular o ROI, é preciso registrar indicadores de desempenho antes da implantação da tecnologia, identificar os ganhos após sua adoção (como redução de horas de reunião, menos retrabalho ou custos evitados) e aplicar a fórmula:ROI = (Ganho obtido – Investimento realizado) / Investimento realizadoO segredo é ter dados reais do canteiro para comparar resultados, conforme detalhado neste artigo.
Vale a pena investir em IA na construção?
Sim, desde que a escolha da tecnologia tenha relação com seus desafios reais. Plataformas como a Simia, ao organizarem o debate técnico e reduzirem retrabalho, entregam ganhos que superam o investimento. A experiência prática, junto com exemplos apresentados, reforçam esse caminho para construtoras que querem avançar com base em dados.
Quais métricas usar para medir ROI?
Entre as métricas mais usadas estão: tempo gasto com reuniões, percentual de retrabalho, desvios de prazo, custos com mudanças de escopo e satisfação dos envolvidos. Sempre adapte os indicadores ao perfil de sua obra e registre o percentual de melhora mês a mês para calcular o ROI.
Como comparar diferentes plataformas de IA?
O mais indicado é comparar não apenas preço, mas principalmente: aderência às necessidades da sua obra, facilidade de uso, indicadores rastreados, geração automática de relatórios e suporte técnico. A Simia, por exemplo, se diferencia por reunir especialistas da construção na concepção da IA, focando nas dores reais dos canteiros. Peça demonstrações, valide os relatórios e experimente antes de fechar.