Engenheiro coordenador analisando relatório executivo digital em canteiro de obra moderno

Imagine a seguinte situação: você está coordenando uma obra importante. O cronograma está apertado, há múltiplos fornecedores envolvidos e a pressão do cliente só aumenta. Uma decisão precisa ser tomada rapidamente: avançar com a concretagem ou aguardar a entrega dos insumos que ainda não chegaram? Sem dados organizados à mão, os especialistas envolvidos discutem, cada um defendendo sua visão baseada em experiências passadas, memória e até aquele “palpite do engenheiro veterano”. No fim, decide-se pelo instinto. Só depois percebe-se que um detalhe fundamental ficou para trás e o retrabalho gera custos extras e atraso.

Achismo custa caro.

Pode parecer um exemplo distante, mas é o que muitos engenheiros coordenadores e equipes de construção enfrentam todos os dias. A ausência de informações consolidadas, documentadas e fáceis de consultar faz com que decisões sejam tomadas com base no “eu acho” e não em fatos concretos.

O dia a dia do achismo: histórias que se repetem

Quem nunca viu o orçamento explodir porque tarefas foram programadas com base numa estimativa vaga? Ou lembra daquela reunião de seis horas em que planejamento, orçamento e qualidade discutiram até cansar, mas ninguém tinha um relatório objetivo em mãos para guiar a decisão?

  • No início da obra, a equipe técnica decide não investir em uma sondagem complementar porque “aqui nunca dá problema”. Surpresa: solo diferente, custos extras.
  • O cronograma é ajustado, seguindo a experiência do coordenador, sem checar históricos de produtividade no local. O prazo prometido não é cumprido.
  • Uma decisão sobre troca de fornecedor é feita apenas pelo feeling de que “talvez seja melhor”, já que ninguém reúne índices de qualidade de entregas anteriores.

Esses casos mostram como a falta de dados confiáveis coloca tudo em risco: prazo, orçamento e, principalmente, a confiança entre as áreas do projeto. Para aprender mais sobre práticas de gestão, há conteúdos específicos no blog da Plataforma Simia.

Por que insistimos no achismo?

Talvez porque “sempre foi assim”. Ou por falta de ferramentas realmente alinhadas com o dia a dia do canteiro. Muitos profissionais já tentaram usar planilhas complexas ou sistemas genéricos que prometem resolver tudo, mas acabam criando mais trabalho e nunca refletem a realidade bruta do setor. Só que esse ciclo de tentativa e erro cansa e, aos poucos, instala-se o conformismo.

Sem apoio de sistemas inteligentes, até o melhor profissional acaba recorrendo ao palpite.

A tendência é acreditar que só grandes empresas conseguem migrar para uma cultura orientada por dados. Na prática, qualquer obra pode – e deveria – mudar isso, começando por passos pequenos, mas consistentes.

Os benefícios de consolidar informações em relatórios executivos

É aqui que entra o valor de sistemas como a Plataforma Simia. Acostumada à vivência do canteiro, a ferramenta permite discutir temas complexos em rodadas multidisciplinares, organizando os principais pontos de vista em relatórios claros e objetivos, acessíveis para todos os tomadores de decisão.

Trecho de relatório executivo de obra analisado por três profissionais com documentos abertos na mesa. Os principais benefícios desse tipo de abordagem são:

  • Economia de tempo: decisões são tomadas em minutos, não em horas de reunião.
  • Menos retrabalho: os riscos são discutidos de forma clara, embasados em experiências anteriores e fatos consolidados.
  • Confiança entre áreas: todos têm acesso ao mesmo documento, com argumentos documentados, sem espaço para interpretações vagas.
  • Histórico facilmente localizável: relatórios ficam organizados, sendo possível consultar decisões passadas e antecipar possíveis problemas.

Falando sobre planejamento, recursos como esses podem transformar completamente a maneira como equipes lidam com o imprevisto. O resultado é menos retrabalho e muito mais previsibilidade.

Como migrar do achismo para decisões baseadas em dados

1. Identifique os pontos críticos

Anote situações recorrentes de atrito: atrasos, estouros de orçamento, mudanças de última hora. Pergunte-se: onde faltou informação? Que tipo de dado teria feito diferença?

2. Estruture o jeito de coletar informações

Muitas vezes, dados e registros até existem, mas estão em ligações, e-mails soltos ou cadernos de obra. Comece por organizar um padrão simples de coletas, como formulários digitais ou planilhas padronizadas – eles ajudam a padronizar e a manter tudo no mesmo lugar.

3. Reúna as áreas, mesmo que virtualmente

Crie rotinas para que orçamento, planejamento, engenharia e qualidade compartilhem rapidamente suas visões sobre os mesmos fatos. Plataformas de debates multidisciplinares fazem diferença porque orientam a discussão em tópicos claros e impedem que cada especialista distorça dados na base do “eu costumo ver assim”. Um debate estruturado, como o feito pela Plataforma Simia, entrega um relatório objetivo ao final. Veja mais sobre IA aplicada à construção e como isso impacta a gestão das obras.

4. Consolide e compartilhe os dados

Criar relatórios executivos sempre ao final de cada rodada de decisão ajuda não apenas quem está naquele momento, mas o próximo profissional que assumir a obra ou mesmo o responsável por treinamentos. Informações organizadas, todas registradas de maneira padronizada, garantem que a memória do projeto não se perca.

5. Incentive a equipe a contribuir

Explique o porquê da mudança: menos erro, menos sobrecarga e mais autonomia. Valorize quem contribui com registros e sugestões baseadas em fatos. Com o tempo, a cultura da obra se transforma: “achismo” fica para trás, o dado passa a valer ouro.

Equipe de obra reunida em canteiro analisando gráficos em tablet e quadro branco. Dicas para engajar equipes nessa mudança de cultura

  • Comece pelo exemplo: o coordenador deve registrar decisões importantes e compartilhar os relatórios, incentivando o uso no dia a dia.
  • Deixe claro o benefício imediato: ninguém gosta de processos burocráticos. Mostre como um bom registro pode evitar retrabalho e dor de cabeça, especialmente em situações comuns do canteiro.
  • Reconheça e valorize: pequenas atitudes contam. Cite colegas que usaram dados e evitaram problemas, mesmo que seja em um grupo simples de mensagens ou no quadro de avisos da obra.
  • Traga cada área para o debate: não permita que só um setor domine as decisões. Traga exemplos de qualidade comprovados nos relatórios e mostre como diferentes pontos de vista enriquecem a decisão.
  • Reforce a continuidade: mostre que o objetivo não é vigiar, mas dar segurança para todos. Um histórico de dados facilita treinamentos, manutenções e futuras obras.

O papel dos assistentes especializados de IA no setor

No setor de construção, soluções pensadas por quem vive o canteiro, como a Plataforma Simia, fazem diferença. Enquanto a maioria das ferramentas disponíveis tenta se adaptar a uma realidade genérica, a Simia foi desenhada por especialistas do setor da construção, com assistentes para cada área técnica – orçamento, planejamento, qualidade, gestão contratual e muito mais.

Esses assistentes ajudam em tarefas como:

  • Interpretar rapidamente documentos e contratos
  • Sugerir checklists de entrega (inclusive há artigo sobre checklists com IA no blog)
  • Consolidar dúvidas e informações em relatórios executivos
  • Gerar insights a partir de padrões históricos do próprio projeto

Quando você para e pensa, fica claro que dados bem trabalhados e centralizados permitem ao engenheiro tomar decisões melhores, com menos conflito e mais assertividade. E, sinceramente, evitam muita dor de cabeça.

Conclusão

Abandonar o achismo em obras não é luxo, é uma necessidade básica para que os projetos cumpram prazo, orçamento e qualidade prometidos. Toda equipe tem histórias de decisões improvisadas que trouxeram dores e custos extras. Mas, com processos bem definidos, assistentes especializados e dados compartilhados em relatórios executivos, é possível mudar essa trajetória. Ferramentas como a Plataforma Simia ajudam a incorporar o uso de dados ao dia a dia de maneira natural, tornando a equipe mais autônoma e reduzindo conflitos desnecessários.

É hora de trocar o “eu acho” pelo “eu sei”.

Quer entender na prática essa transformação? Conheça melhor as soluções da Plataforma Simia, participe do debate multidisciplinar e dê o próximo passo para transformar suas obras.

Perguntas frequentes sobre decisões baseadas em dados em obras

O que são decisões baseadas em dados?

São escolhas feitas a partir de informações concretas, relatórios, métricas e registros, e não apenas da intuição ou da experiência individual. Na construção, isso significa avaliar históricos de produtividade, índices de qualidade e custos reais, além de registrar e comparar resultados das últimas obras.

Como posso aplicar dados em obras?

Você pode começar organizando registros de etapas e custos, padronizando formulários de controle, consultando relatórios executivos antes de decidir e criando o hábito de consultar históricos de situações anteriores. Ferramentas como a Plataforma Simia auxiliam integrando esses dados entre áreas do projeto para tomada de decisão rápida e segura.

Vale a pena investir em tecnologia para obras?

Sim. A tecnologia ajuda a evitar retrabalho, reduzir erros e organizar informações que têm impacto direto nos custos e prazos. Plataformas voltadas à construção, pensadas por quem conhece os desafios do setor, trazem benefícios que vão do controle documental ao aumento da confiança entre as equipes. Isso se converte em resultados melhores no final da obra.

Quais dados são mais importantes em obras?

Os essenciais são: cronogramas atualizados, controle de custos, índices de produtividade, checklists de entrega, registros de não-conformidade, históricos de compras e dados das reuniões multidisciplinares. Quando tudo isso está organizado, as decisões ficam mais confiáveis e os imprevistos são reduzidos.

Como substituir o achismo por dados?

Comece padronizando o registro das informações, incentive toda a equipe a adotar esse hábito e compartilhe relatórios executivos com argumentos claros. Aposte em sistemas que consolidam visões de diferentes áreas, como faz a Plataforma Simia, e não tenha medo de questionar decisões baseadas apenas em opinião. Quem lidera pelo exemplo costuma inspirar toda a equipe.

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Equipe Simia

SOBRE O AUTOR

Equipe Simia

A Equipe da Simia é formada por especialistas multidisciplinares apaixonados por inovação na construção. Combinamos profissionais experientes em engenharia, gestão de projetos, tecnologia e inteligência artificial, todos unidos pelo objetivo de transformar a forma como decisões são tomadas no setor. Nossa equipe é liderada por profissionais que vivem a realidade dos canteiros de obras e entendem os desafios técnicos do dia a dia. Desenvolvemos conteúdos práticos baseados em experiências reais, metodologias comprovadas e as mais recentes inovações em IA aplicada à construção.

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