Profissionais da construção civil discutindo com colaboração de IA em tela digital
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Desde que dei meus primeiros passos no setor da construção, as reuniões longas e os documentos infindáveis sempre me pareceram obstáculos mais difíceis do que qualquer estrutura em concreto armado. Quando vi a inteligência artificial ganhar espaço em diversos setores, confesso que imaginei: será mesmo possível trazer precisão a um ambiente tão cheio de interpretações e detalhes quanto o canteiro?

Hoje, vejo que não só é possível, como já é realidade. A adoção de agentes de IA, especialmente assistentes virtuais, está crescendo de forma rápida, conforme indicam diversos estudos. Minha experiência mostra que essa transformação é ainda mais assertiva quando as empresas adotam métodos claros para orientar o uso da IA. Entender o contexto antes de pedir uma resposta ou um documento para a IA pode evitar dores de cabeça e retrabalho, melhorando a tomada de decisão e entregando valor.

Por que contexto e precisão fazem tanta diferença?

Quem já tentou pedir informações para um assistente de IA sabe: uma pergunta vaga gera uma resposta igualmente vaga. Na construção, isso pode significar desde a escolha errada de materiais até custos duplicados por falta de entendimento entre setores. Não adianta esperar que a IA "adivinhe" nossas necessidades. É preciso ser claro, preciso e, acima de tudo, prático.

Na Plataforma Simia, esse cuidado é aparente em cada processo. Trata-se de traduzir a experiência do canteiro para o universo digital, guiando a IA com clareza e foco, para que ela entenda as necessidades reais do dia a dia da construção.

Grupo de profissionais da construção em um debate multidisciplinar com IA

Os 6 passos para tirar o melhor da IA no setor de construção

No meu dia a dia com métodos como o da Plataforma Simia, percebi que seguir uma sequência lógica faz a diferença entre resultados comuns e decisões realmente assertivas. São 6 passos que chamo de: Papel, Regras, Intenção, Norte, Clareza e Estrutura. Cada um deles com um papel importante nos debates e na comunicação com a IA.

Papel: de quem é o chapéu?

Antes de digitar a primeira pergunta para a IA, defina o papel que ela precisa assumir. Preciso de um consultor em orçamento? De um planejador? De um engenheiro de qualidade? Cada área tem seu próprio vocabulário e suas prioridades.

"O papel define como a IA vai interpretar o seu pedido."

Por exemplo, sempre que inicio um debate técnico, começo minha instrução assim: “Aja como um especialista em planejamento de obras residenciais”. Isso já filtra ruídos e conduz a IA a usar referências alinhadas com a minha expectativa. Se quero analisar um contrato, oriento: “Atue como um gestor contratual experiente”.

Regras: os limites do jogo

Depois de definir o papel, trago as principais regras para o contexto. Quais são as normas, parâmetros ou restrições que devem ser consideradas? É essencial limitar a criatividade da IA dentro dos padrões do setor ou da obra.

  • Normas técnicas (como ABNT ou NBR específicas);
  • Parâmetros do cliente, como orçamento máximo;
  • Datas limites para entregas;
  • Tolerâncias técnicas e jurídicas;

Instruções claras sobre regras evitam recomendações inviáveis e retrabalho. Certa vez, solicitei uma simulação de cronograma para um prédio, mas só obtive resultados plausíveis após informar a obrigatoriedade de seguir a NBR 15575 e a restrição de orçamento do cliente.

Intenção: qual problema você quer resolver?

Com o papel e as regras definidos, falo da intenção do debate. Afinal, qual é a dúvida ou objetivo? Quanto mais transparente, mais a IA pode agregar.

"Quando você é claro sobre o que espera, a resposta é mais próxima do desejado."

Já vi casos em que o objetivo era apenas comparar soluções, mas a IA chegou propondo métodos novos sem entender que havia limitações de recursos. Comuniquei de forma objetiva: “Quero apenas avaliar alternativas A e B para otimizar custo sem alterar os prazos já definidos”. O resultado veio muito mais adequado.

Norte: para onde estamos indo?

Norte é aquela bússola que mantém todos no caminho certo. Não adianta só pedir uma análise, é preciso definir critérios de sucesso ou parâmetros para avaliar as respostas.

  • O que é melhor: prazo menor, custo reduzido, menos riscos?
  • Há prioridades entre qualidade e velocidade?
  • Como decidir diante de empates?

Em um dos debates simulados na Plataforma Simia, deixei claro que o sucesso era entregar dentro do orçamento, mesmo com possível aumento de prazos. Essa definição guiou toda a recomendação técnica da IA.

Clareza: explique como para um estagiário

Não espere respostas complexas de comandos confusos. Simplicidade e clareza valem mais que jargões ou frases longas demais. Percebo que, quando escrevo como se explicasse para um estagiário recém-chegado, tudo flui melhor.

Frases curtas, termos simples e contexto objetivo fazem a IA entender o que realmente importa. Por exemplo: “Preciso de um relatório executivo sobre os riscos do cronograma desta obra comercial, considerando apenas atrasos em aprovação de projetos.”

Estrutura: organize o raciocínio

Por fim, estruturar o raciocínio faz toda diferença. Listas, tópicos e etapas ajudam a IA a organizar as respostas. Não se trata de formatar um relatório inteiro: até um pedido de 3 tópicos já é suficiente para facilitar o entendimento.

Da última vez que pedi um estudo de viabilidade, especifiquei: “Apresente 1) premissas utilizadas, 2) análise de riscos e 3) recomendações finais.” A resposta veio muito mais objetiva, sem idas e vindas desnecessárias.

Assistente virtual de IA gerenciando documentos de obra

Dicas para obter respostas melhores e menos retrabalho

A experiência me ensinou que vale a pena revisar sempre o que foi enviado. Se a resposta não ficou clara, reescrevo o comando. Uso perguntas diretas. Dou feedback para a IA corrigir possíveis desvios.

  • Teste diferentes formas de perguntar até encontrar a que se encaixa;
  • Peça exemplos práticos alinhados com seu contexto;
  • Antecipe necessidades—pergunte “e se?”, desafie cenários;

Essas estratégias, aliadas aos 6 passos, ajudam profissionais como eu a terem menos retrabalho e respostas muito mais direcionadas. E, claro, a Plataforma Simia já integra cada um desses elementos em suas rodadas de debate, economizando tempo em reuniões e reduzindo ruídos de comunicação.

Se tiver curiosidade sobre outras aplicações da IA em obras e projetos, recomendo avaliar materiais sobre gestão de obras com IA ou navegar pela categoria de construção. Os resultados de quem aplica esses métodos são cada vez mais claros: empresas priorizando a transformação digital já colhem resultados acima da média.

Conclusão

Minha vivência tem mostrado que alinhar contexto e ser muito claro são o segredo para que a IA realmente trabalhe a nosso favor no setor da construção. Cada passo que compartilhei traz mais segurança e reduz o retrabalho, além de criar relatórios e soluções sob medida. Recomendo testar essa abordagem na próxima tomada de decisão ou debate técnico. Aproveite o potencial da IA e conte com a Plataforma Simia para consolidar informações, reunir especialistas de áreas diferentes e ajudar sua obra a chegar no resultado planejado, sem perder tempo com reuniões intermináveis!

Perguntas frequentes sobre IA na construção

O que é IA na construção?

Inteligência artificial na construção é o uso de agentes computacionais capazes de analisar dados, prever cenários, sugerir decisões técnicas e automatizar tarefas repetitivas. Isso inclui desde orçamento, planejamento, gestão de contratos até controle de qualidade, apoiando profissionais em diferentes etapas. A aplicação prática vai de assistentes digitais a ferramentas para análise de cronogramas, documentação eletrônica e debates multidisciplinares, como os que acontecem na Plataforma Simia.

Como aplicar IA em obras?

Eu costumo seguir o método dos 6 passos: defino qual o papel da IA, estabeleço as regras (normas ou restrições), explicito a intenção do meu pedido, deixo claro o norte do resultado que quero, uso linguagem simples e organizo a estrutura da informação. Assim, a IA consegue entregar estudos, relatórios ou análises totalmente ajustados à realidade da obra. Para saber mais sobre aplicações e benefícios, um bom ponto de partida é esse artigo sobre aplicações de IA para construtoras.

Quais são os benefícios da IA na construção?

Na prática do setor, eu vejo benefícios como decisões mais rápidas, integração de áreas (orçamento, planejamento, qualidade, contratos) e menos erro por ruído de comunicação. A inteligência artificial permite analisar grandes volumes de dados de obras anteriores, projetar cronogramas e distribuir recursos com precisão, como apontado pela Sinduscon-Rio. Além disso, reduz o tempo gasto em reuniões, evita retrabalho e aumenta a confiança dos resultados apresentados.

É caro usar IA na construção?

Pela minha experiência, o investimento tem se tornado cada vez mais viável, sobretudo porque as plataformas modernas se adaptam ao porte da empresa e oferecem recursos que antes exigiriam grande equipe. O retorno aparece na redução do retrabalho, na assertividade de decisões e na economia com falhas evitadas. Segundo levantamento recente, os ganhos de empresas que apostam na tecnologia tendem a superar os custos iniciais rapidamente, já que o mercado prioriza a transformação digital.

Quais ferramentas de IA devo usar?

Depende do seu contexto! Eu recomendo escolher ferramentas construídas para o setor da construção, com assistentes especializados por área, gestão inteligente de documentos e capacidade de estruturar debates técnicos. Por isso recomendo conhecer a Plataforma Simia, pois oferece debates multidisciplinares, relatórios executivos e integração das áreas, tudo pensado especialmente para quem vive os desafios de uma obra. Para um panorama completo, vale conferir também a seção específica sobre IA para construção no blog oficial.

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