Equipe técnica em reunião multidisciplinar usando plataforma digital para debate e tomada de decisão
✨ Resuma este artigo com IA

Quando falo sobre adoção de IA e plataformas multidisciplinares no setor da construção, sinto um misto de entusiasmo e pé no chão. Já vi mudanças darem certo, mas também vi muita resistência. Por isso, quando conheci e acompanhei implementações da Simia, ficou claro para mim que algumas práticas realmente funcionam para engajar até os times mais experientes, aqueles que têm bagagem, que já viram muita tecnologia “milagrosa” ir e vir.

Por que equipes experientes resistem à inovação?

Confesso que eu mesmo, tempos atrás, torcia o nariz para novidades digitais. Ouvir que uma “plataforma de IA” vai facilitar a rotina pode soar simplista para quem lida com obras complexas, imprevistos diários e a cobrança de entregar no prazo. Segundo o estudo LeanAI, 85% dos projetos de big data no nosso setor fracassam justamente porque não consideram a experiência acumulada dos profissionais no planejamento da implementação.

O conhecimento de campo não pode ser descartado. O segredo está em respeitá-lo.

No fundo, a resistência não é birra. É uma defesa do legado, da confiança em práticas já testadas. E faz sentido.

O papel da comunicação transparente

Na minha experiência com treinamentos e apresentações de soluções especializadas como a Simia, percebi que a primeira barreira costuma ser a comunicação. Muitos profissionais sêniores querem entender por que mudar agora? e como aquela solução respeita o que eles já sabem fazer bem.

Uma abordagem que funcionou muito bem foi reunir todos para conversar de verdade, nada daqueles discursos de “precisamos inovar porque sim”. O foco foi:

  • Explicar que a Simia não substitui o conhecimento de ninguém, mas multiplica vozes técnicas no debate.
  • Trazer exemplos reais do cotidiano da equipe, mostrando como o alinhamento entre orçamentistas, engenheiros e planners pode ser mais rápido e claro.
  • Deixar especialistas de cada área questionarem a ferramenta abertamente.

Quando profissionais percebem que serão ouvidos e que sua expertise será considerada na configuração da plataforma, o clima muda.

Treinamento prático: aprender fazendo

A prática é o que transforma desconfiança em engajamento. Ao implementar a Simia em uma obra de infraestrutura, preferi não fazer treinamentos longos e teóricos. Entreguei rapidamente um projeto piloto, com um caso real e corriqueiro daquele time: o atraso na entrega de insumos e a necessidade de alinhar orçamentos, logística e cronograma.

Engenheiros de obra em reunião prática em sala, computadores abertos, folha de projetos ao centro

O passo a passo foi simples:

  1. Selecionar um desafio do dia a dia.
  2. Configurar a rodada de debates multidisciplinares na Simia, alinhando quem participaria de cada rodada.
  3. Executar o debate em grupo, deixando a IA consolidar a discussão.
  4. Mostrar o relatório pronto e discutir a proposta de solução gerada.

A surpresa foi real: em poucos minutos, tínhamos aquele alinhamento de dias ou até semanas, pronto para ser validado.

Valorizando o conhecimento dos profissionais

Se tem algo que aprendi é que toda plataforma só “pega” quando serve ao usuário. No caso da Simia, percebi que as equipes ficam mais abertas quando:

  • Reconhecemos cada especialista como dono do seu trecho do processo.
  • A ferramenta é adaptada, incluindo termos, etapas e controles do próprio time.
  • O relatório final não “dita” o que deve ser feito, mas organiza os argumentos, colocando a decisão nas mãos dos mais experientes.

Nesse contexto, a inteligência artificial aplicada ao alinhamento de especialistas se torna uma aliada, e não uma ameaça.

Superando o ceticismo: relatos de campo

Já ouvi de um engenheiro sênior: “Mais uma moda? Daqui a pouco esquecem isso.” Mas, depois de algumas rodadas de uso da Simia, sua resposta mudou para: “Finalmente não preciso mais refazer planilha porque alguém entendeu errado!”. Essa mudança só aconteceu porque:

O time participou desde o início e viu valor em pequenas vitórias, não só em promessas de grandes transformações.

Outro ponto interessante foi a recuperação do tempo perdido em reuniões. Em um projeto de habitação, orçamentista, engenheiro e responsável pelo planejamento dividiram o uso da Simia para discutir ajustes no escopo. Em uma manhã, o que antes levava várias tentativas de acordos virou um relatório estruturado, fundamentado e pronto para decisão.

Aos poucos, times começaram a sugerir casos para rodar na plataforma, sinal claro de engajamento autêntico.

Profissionais da construção civil alinhando projeto em sala, laptops ligados, tela exibindo relatório consolidado

Reforçando a cultura de inovação responsável

O estudo Engaging Engineering Teams Through Moral Imagination reforça como equipes técnicas se engajam mais em processos de inovação quando sentem que estão cocriando a mudança, e não apenas recebendo ordens. Vi na prática que a adoção da Simia dá certo quando colocamos isso em ação: o time participa da definição dos fluxos, debate limitações da IA e pode pedir ajustes no sistema.

Além disso, a valorização do conhecimento acumulado transforma a plataforma em ferramenta de diálogo, e não de imposição, levando a ganhos reais em qualidade, menor retrabalho, e decisões embasadas, como mostram exemplos de decisões baseadas em dados, não palpites.

Passos que funcionam para adotar a Simia entre times sêniores

Com base no que vivi e aprendi acompanhando mudanças em canteiros, organizo as boas práticas assim:

  • Comunicação clara, sem jargões e reconhecendo as dores e saberes do time.
  • Treinamento rápido, prático, com situações reais e facilidade desde o primeiro uso.
  • Adaptação da ferramenta à realidade local e flexibilidade de fluxos.
  • Valorização e protagonismo dos especialistas nos resultados finais.
  • Cultivo de pequenas vitórias, celebrando quando “a reunião que gastava horas virou relatório em minutos”.

No campo, essas etapas vão rompendo a resistência e mostrando, na prática, o valor da Simia para qualquer equipe.

O futuro das equipes experientes com IA

A tendência é clara: os times que mais aceleram suas entregas são aqueles que não veem a tecnologia como ameaça, mas como extensão de seu próprio conhecimento. Muitos estudos reforçam como sistemas integrados promovem colaboração real e inovação; a experiência com a Simia só confirma.

Mas uma ressalva importante, não é só automatizar tudo, é preciso equilibrar o olhar humano com o suporte da IA, como defende a pesquisa sobre integração robótica em canteiros de obras.

Conclusão

Em resumo, engajar equipes experientes na adoção da Simia passa por respeito mútuo, clareza e prática colaborativa. Sempre que vejo alguém largando a resistência e sugerindo novas formas de usar a plataforma, percebo que a verdadeira inovação surge do encontro entre tradição e tecnologia bem aplicada.

Se você quer menos retrabalho, decisões melhores e gosta da ideia de uma obra onde especialistas realmente alinham seus saberes, vale conhecer a Simia, procure mais informações, converse com pessoas que já usam e descubra como transformar reuniões sem fim em soluções rápidas, focadas no melhor de cada profissional. Se quiser entender outros desafios em gestão de obras, recomendo o conteúdo em nosso blog de gestão ou leia sobre como engajar equipes resistentes a tecnologia em 5 passos.

Perguntas frequentes sobre adoção da Simia em equipes experientes

O que é a Simia nas equipes?

A Simia é uma plataforma de debate multidisciplinar com IA que organiza discussões técnicas entre especialistas em obras, como engenheiros, orçamentistas, e profissionais de planejamento. Ela estrutura essas discussões em rodadas rápidas e entrega relatórios prontos em minutos, facilitando o alinhamento e a tomada de decisão técnica em grupos experientes.

Como começar a usar a Simia?

Na prática, basta escolher um caso real do dia a dia (como um conflito entre orçamento e cronograma) e configurar a primeira rodada de debates na Simia. Recomendo envolver todos os especialistas já na configuração inicial, permitindo que personalizem fluxos, termos e controles. É um processo prático, sem necessidade de treinamentos longos, aprender fazendo é mais eficaz.

Quais benefícios a Simia oferece?

A principal vantagem está em acelerar o alinhamento entre áreas, reduzir reuniões improdutivas e retrabalho e entregar decisões fundamentadas logo nas primeiras rodadas de uso. Equipes ganham tempo, segurança técnica e conseguem documentar melhor os argumentos de cada especialista, entregando obras no prazo e com menos conflito interno.

É difícil adotar a Simia?

Sinceramente, não achei complicado, principalmente por ser uma plataforma feita por especialistas que conhecem o mercado. O segredo está em não tentar impor a ferramenta, mas cocriar com o time. Quando todos participam da configuração, o uso se torna natural. O ceticismo inicial some rápido quando um desafio real é resolvido em minutos.

Simia funciona para todos os times?

Funciona especialmente bem para equipes que precisam alinhar diferentes especialistas e tomar decisões técnicas rápidas. Já vi times pequenos de projetos e grandes equipes em obras complexas usando, sempre com bons resultados se todos participam da implantação. O fundamental é respeitar o conhecimento de base e adaptar a plataforma à realidade local.

Compartilhe este artigo

Pronto para tomar decisões mais assertivas?

Acesse gratuitamente por 7 dias nossa IA especializada e transforme como você gerencia projetos de construção.

Comece agora

Posts Recomendados