Você já esteve no meio de uma obra quando, de repente, percebeu que o orçamento não é mais suficiente? Isso acontece muito mais do que se imagina. Pequenas falhas no controle podem fazer o custo explodir de um dia para o outro, sem dar nenhum sinal prévio. A experiência mostra que prevenir é mais barato do que remediar. A seguir, veja as falhas mais comuns que deixam o orçamento vulnerável – e, quem sabe, perceba que pode evitar algumas delas já na próxima semana.
Erros no levantamento de quantitativos
Um dos primeiros passos para garantir que a obra siga seu rumo envolve estimativas de materiais, mão de obra e equipamentos. Basta errar essa conta para tudo desandar.
Já vi acontecer: o canteiro recebe areia demais, falta cimento, sobra tijolo. Parece um detalhe, mas um levantamento subestimado ou superestimado afeta todo o planejamento financeiro. Materiais parados representam dinheiro parado. Materiais em falta, por outro lado, atrasam a execução.
Cientistas confirmaram que levantamentos subestimados de quantitativos são parte das principais causas de acréscimos de custos, principalmente em obras públicas municipais.
Projetos incompletos ou mal detalhados
No papel parece tudo certinho. Mas ao começar a execução, surgem dúvidas: onde passa aquele tubo? Como faz a ligação da rede elétrica do corredor? Projetos faltando informações ou desenhos mal detalhados deixam margem para interpretações erradas ou para retrabalhos, e cada retrabalho é um novo custo – muitas vezes bem alto.
Detalhe mal feito é porta aberta para surpresa cara.
O pior é quando ninguém percebe logo no início, e só no fim alguém questiona. Já vi projeto em que uma parede foi erguida inteira só para descobrir depois que precisava de um shaft para passagem de instalação hidráulica. Todo aquele esforço? Jogado fora com prejuízo.
Falta de acompanhamento do cronograma
O tempo é quase sempre inimigo na construção. Ignorar etapas do cronograma ou não monitorar os avanços permite que a desorganização consuma recursos aos poucos, feito uma torneira pingando. Pequenos atrasos, se acumulam sem ninguém notar, geram despesas extras com prorrogação de contratos, custos de locação de equipamentos e maior gasto com pessoal.
Usar ferramentas tecnológicas pode ajudar nesse controle. Plataformas como a Simia, por exemplo, trazem alertas, relatórios atualizados e armazenam o histórico do que foi planejado e o que foi realizado de verdade. Com esse acompanhamento mais transparente, os desvios aparecem cedo, permitindo correção antes do estrago financeiro acontecer.
Desorganização documental
Arquivos de contratos, orçamentos, composições de preços, aditivos ou até notas fiscais perdidas entre e-mails e papéis soltos pela obra: isso é risco na certa. Quando falta um documento, a tomada de decisão vira um tiro no escuro.
Já presenciei obras onde ninguém sabia qual era o último orçamento válido ou onde estava o contrato atualizado. Resultado: decisões tomadas baseadas em achismos. E, claro, o custo sobe.
A Simia centraliza documentos e une histórico de registros, conversas e arquivos, criando uma espécie de memória digital da obra. Menos stress e menos dinheiro perdido por falta de informação.
Serviços não previstos no orçamento
É tentador achar que listar tudo que precisa ser feito logo de início é simples. Mas, na prática, aparecem aqueles famosos “imprevistos”: solo mais rochoso do que o previsto, necessidade de reforço estrutural, ou descobertas de instalações antigas desconhecidas. Todas essas pequenas surpresas viram novos serviços e geram custos extras.
Segundo um estudo detalhado na SciELO Brasil, serviços não previstos aparecem no topo das causas de acréscimo de custos nas obras públicas, mas a história se repete também em obras privadas.
Mudanças de escopo durante a execução
Obras são, por natureza, imprevisíveis. Clientes resolvem mudar acabamento, ampliar área, criar novo banheiro. O problema nem sempre está nas mudanças, mas sim em como elas são registradas, aprovadas e controladas. Mudanças sem critério prejudicam o fluxo, atrasam etapas e encarecem o resultado final. É preciso registrar, justificar e avaliar cada alteração, antes de qualquer decisão.
Mudanças de última hora sempre custam mais caro.
Por isso, centralizar e documentar pedidos de alteração, como faz a Simia, é um bom começo. Assim, até o improviso pode ser gerenciado.
Subnotificação de riscos e falhas na comunicação
Muitos riscos só aparecem porque ninguém avisou antes do problema surgir. Um colaborador percebe algo estranho, mas não reporta. O engenheiro apresenta um alerta, mas não chega no gestor. Esses vasos comunicantes quebrados geram riscos técnicos, atrasos e, claro, custos inesperados.
Uma comunicação eficiente cria espaço seguro para que todos alertem sobre problemas, dúvidas ou falhas. Relatórios em tempo real, registros fotográficos e histórico de decisões reduzem as surpresas. Plataformas como a Simia ajudam a reunir esse material em um só lugar, com fácil acesso e registros auditáveis.
Conclusão: pequenas falhas, grandes impactos
O controle de obras, quando negligenciado, abre portas para uma sequência de problemas capaz de elevar os custos muito acima do planejado. Muitas dessas falhas são invisíveis no começo e se revelam tarde demais para agir sem alta perda financeira.
Prevenção é mais econômica do que a correção no meio do caos.
A centralização de informações, o uso de tecnologia e métodos como os da Simia, aliados à comunicação clara e documentação segura, têm o poder de barrar esse ciclo de desperdício. Cada passo de controle bem feito significa menos risco financeiro e menos dor de cabeça. Faça um teste gratuito, conheça a Simia e traga mais transparência e agilidade à sua obra.
Perguntas frequentes
O que é controle de obras?
O controle de obras é o conjunto de práticas para acompanhar, registrar e gerenciar todas as atividades, materiais, custos, prazos e documentos de um projeto de construção. O objetivo é evitar erros, desperdícios e atrasos, garantindo que o plano original seja seguido ou ajustado de forma organizada quando necessário.
Quais são as falhas mais comuns?
As principais falhas incluem: erros no levantamento de quantitativos, projetos incompletos, cronogramas desatualizados, documentos desorganizados, serviços não previstos, mudanças de escopo sem registro e falhas na comunicação. Todas essas situações podem aumentar custos sem aviso.
Como evitar aumento de custos na obra?
Evitar custos extras depende de planejamento, acompanhamento constante, registro detalhado de alterações, centralização dos documentos e boa comunicação entre todos os envolvidos. Ferramentas tecnológicas, como a Simia, ajudam a identificar riscos de forma rápida e manter o histórico sempre atualizado.
Como identificar falhas no controle de obras?
Falhas costumam aparecer em atrasos, retrabalhos, falta de materiais ou orçamentos incoerentes. Mesmo assim, nem sempre são notadas imediatamente. O uso de relatórios, revisões periódicas, histórico de registros e atenção aos alertas do time são formas eficazes de identificar problemas cedo.
Vale a pena usar software de gestão?
Sim, porque plataformas especializadas, como a Simia, facilitam o controle do andamento, centralização de documentos, comunicação do time e detalhamento das ocorrências. Isso reduz o tempo com burocracia e aumenta a qualidade das decisões durante a execução da obra.
